São Paulo 17 de junho de 2013
João Brazil,um homem comum.Negro,operário da construção civil lavava sua a marmita 20 minutos depois que acabara seu horário de almoço,coloca a colher por sobre o pano de prato,ao relembrar as gozações da noite anterior dentro do ônibus quando os seus amigos da obra faziam piadas sobre a "sinfonia da colher" que batia na marmita vazia enquanto o ônibus trepidava na Av. Celso Garcia em pleno domingo.Segundos depois João sentiu um calafrio que subiu dos pés a cabeça,seu corpo começou a tremer e João começou a ter a sensação de que algo ruim ia acontecer.Ele já não conseguia mais concentra-se no trabalho.
-Raimundo,me ajuda!-Disse João chamando o amigo que estava cochilando.
João Brazil,um homem comum.Negro,operário da construção civil lavava sua a marmita 20 minutos depois que acabara seu horário de almoço,coloca a colher por sobre o pano de prato,ao relembrar as gozações da noite anterior dentro do ônibus quando os seus amigos da obra faziam piadas sobre a "sinfonia da colher" que batia na marmita vazia enquanto o ônibus trepidava na Av. Celso Garcia em pleno domingo.Segundos depois João sentiu um calafrio que subiu dos pés a cabeça,seu corpo começou a tremer e João começou a ter a sensação de que algo ruim ia acontecer.Ele já não conseguia mais concentra-se no trabalho.
-Raimundo,me ajuda!-Disse João chamando o amigo que estava cochilando.
-Que foi home? -Respondeu Raimundo desesperado tirando o boné da frente dos olhos.
-Sei lá Raimundo me deu um calafrio agora rapaz.
-João Brazil toma tenência,vê se resolve aquela parada que conversamos ontem.
-Que parada Raimundo?
-Aquela presepada que o pai de santo lá de Ibitirama falou pra tú!Que tem um espírito maligno querendo lhe derrubar,essas coisas não é brinquedo não "caburé".-Falou Raimundo pegando a bituca do chão.
-Raimundo,amanhã nos estamos de folga, vamos procurar um centro espírita,você vai comigo?
-Home,eu não sei porque tanto medo.Sua família inteira é do candomblé.
-Você vai ou não vai comigo?
-Deixa estar rapaz,sábado a gente vai atrás disso.Bora trabalhar.
chegou a terça feira de folga e João sentiu aquele arrepio logo cedo,e desta vez aumentaram as ocorrências de tremores,e ele pensou que aquele seria definitivamente seu último dia de vida.
Entrou na primeira seção de Mesa Branca e ao pisar na porta a médium deu uma gargalhada possuída por um espírito e falou gargalhando de uma forma fantasmagórica:
...O Brasil cairá de joelhos!!!!João saiu correndo nem esperou Raimundo que largou o dinheirro da consulta em cima da mesa e foi atrás do seu amigo.
-Calma Joãooo!!!!,meu veio tu tem que encarar a situação home.
-Preciso beber alguma coisa Raimundo,eu tô muito nervoso!!!
Três goles depois,procuraram outro médium.Pois o trauma da gargalhada ainda era grande!
-Chegaram de fronte uma espelunca na Vila Matilde e se depararam com um idoso,branco e de olhar singelo que resolveu fazer a consulta.
De repente o senhor abre os olhos já possuído pelo espírito,olha fixamente para João e diz novamente gargalhando:
- "O Brasil cairá de joelhos!!!"
João tenta correr e Raimundo o agarra subitamente.
-Não corre não rapaz,vamos resolver isso agora "qui nem home"
-Pois bem,quem é tú que tá falando???? Perguntou Raimundo ao possível espírito.
-Há há há há Sou Roberto Civita,e o Brasil cairá de joelhos ao ver a próxima edição da Revista VEJA referente as manifestações contra o Governo!!!Eu não poderia ter desencarnado antes desta revista sair!!!
João Brazil saiu de lá mais aliviado,pois não conhecia nem um Civita.E por não conhecê-lo voltou ao bar,pediu uma porção de "feijão" de corda,bebeu mais três doses e nem reclamou do preço da porção! E a partir dali curiosamente os tremores pararam.
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